quarta-feira, 17 de abril de 2013

Asma

Nos últimos tempos, a asma tornou-se muito comum. As razões para o aumento dessa prevalência não são conhecidas, porém o aumento da poluição e fatores associados à pobreza, alergias, e redução no tempo de amamentação podem contribuir para esse fato.

As mortes associadas à asma cresceram acentuadamente entre os negros e, entre pessoas que vivem em estado de pobreza, em taxas desproporcionais.

O tratamento apropriado da asma em seus primeiros estágios ajuda a prevenir a progressão de danos no pulmão. Apesar da melhoria nas condições de tratamento da asma ocorrida nos últimos anos, muitos pacientes asmáticos ainda não são tratados adequadamente; requerendo altas doses de corticosteroides inalados ou orais.

A asma causa uma limitação na realização de atividades consideradas normais no dia-a-dia. Em alguns pacientes, a asma sofre uma transição de leve para moderada, desta para mais grave, com transformações correspondentes na fisiopatologia. Exercícios físicos, ar frio e solução heperosmolar salina desencadeiam a asma por ressecamento do muco das vias aéreas. Esse ressecamento provoca alterações osmolares que ocasionam a liberação de mediadores que iniciam a broncoconstrição e o edema da mucosa, que limitam o fluxo de ar continuamente.

A asma apresenta muitas e diversas manifestações podendo se alterar com o tempo no mesmo paciente. Os sintomas podem incluir tosse, sibilo, respiração curta e ofegante, sensação de opressão torácica. A tosse pode ser seca ou associada à produção de catarro e é frequentemente o sintoma mais persistente. Muitos médicos preferem usar o termo bronquite para descrever episódios recorrentes de obstrução das vias aéreas e sibilo.

Entretanto, o uso incorreto do termo asma pode resultar tanto num diagnóstico quanto num tratamento inadequado. Diferenciar asma de infecções das vias respiratórias superiores acompanhadas de sibilo, quase não tem utilidade clínica, já que a abordagem é idêntica. O examinador deve determinar se a dificuldade na respiração ocorre durante a inspiração (estridor) ou durante a expiração (sibilo).

Em crianças e bebês, o sibilo pode ser causado pela compressão externa às vias aéreas e em adultos o principal diagnóstico é a doença pulmonar obstrutiva crônica. A asma não é curável, mas controlável.

Uma das formas mais efetivas de prevenir as exacerbações e manter o controle da doença é identificar os alérgenos inalantes e fatores não alérgicos que desencadeiam os sintomas e reduzir o contato do pacientes com estes.

Ex: Pacientes que apresentam alergia associada a pelos de animais devem evitar todo animal, carpetes ou cortinas que devem ser removidos ou aspirados regularmente. Móveis estofados também devem ser removidos. Colchões e travesseiros devem ser cobertos com revestimentos impermeáveis e toda roupa de cama deve ser lavada semanalmente com água quente. Lembrando que mantas e cobertores felpudos devem ser evitados. Deve-se evitar inalar inseticidas químicos, lugares úmidos e/ou áreas afetadas por fungos e bactérias.

Janelas devem ser fechadas e o ar condicionado deve ser usado com a ventilação fechada. A exposição às fumaças e agentes poluentes deve ser limitada.

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